Eficácia do herbicida amicarbazone no controle em pós-emergência de espécies de corda-de-viola (Ipomoea grandifolia e Merremia cissoids)
Resumo
      Diferentes espécies de plantas daninhas estão presentes nos canaviais brasileiros, interferindo negativamente no processo produtivo, sendo e as espécies de corda-de-viola Ipomoea sp e Merremia sp, ocupam lugar de destaque, principalmente em áreas de cana crua. Portanto, o objetivo do trabalho foi verificar a eficácia do herbicida amicarbazone no controle de Ipomoea grandifolia e Merremia cissoides, aplicado em pós-emergência e comparado ao herbicida 2,4-D. Para tanto, conduziu-se um experimento em condições de casa de vegetação, em vasos, com Latossolo Vermelho distrófico (LVd), semeados com as plantas daninhas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, e as médias submetidas ao teste de Tukey ao nÃvel de 5 % de probabilidade. Os tratamentos foram constituÃdos por 700; 1050; 1400 g i.a. ha-1 de amicarbazone, 1612 g i.a. ha-1 de 2,4-D e testemunha sem aplicação. A aplicação dos tratamentos foi realizada em pós-emergência, quando as plantas daninhas encontravam-se com 15 cm, e aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) e avaliou-se o controle, com coleta da parte aérea das plantas para obtenção de massa seca, aos 21 DAA. Após a coleta das plantas, realizou-se nova semeadura nos vasos com as mesmas espécies de plantas daninhas e aos 7, 14 e 21 dias após a semeadura (DAS) foram realizadas avaliações visuais de controle, com o objetivo de verificar o efeito residual dos tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nÃvel de 5 % de probabilidade. Verificou-se que, independentemente da espécie de cordas-de-viola estudada, o herbicida amicarbazone, nas doses de 700; 1050 e 1400 g i.a. ha-1 apresentou controle total aos 21 DAA, assim como até os 21 DAS, também se constatou excelente efeito residual para este herbicida.
Palavras-chave
Corriola; plantas daninhas; controle; efeito residual
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PDFDOI: https://doi.org/10.7824/rbh.v8i1.64
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Revista Brasileira de Herbicidas
ISSN (Online) 2236-1065
ISSN (IMPRESSO de 2000 a 2005) 1517-9443
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